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    RS: deputados aprovam incentivo de R$ 25 milhões para Copa

    Qua, 26 de Março de 2014, 07h51min

    Em uma sessão tensa, que durou mais de três horas, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou na noite desta terça-feira, por 31 votos a favor e 19 contrários, o projeto de lei que concede R$ 25 milhões em isenções fiscais para empresas que financiarem a montagem das estruturas temporárias do estádio Beira-Rio. As obras são o principal entrave para a realização da Copa do Mundo em Porto Alegre e causavam especial apreensão à Fifa, que já havia pressionado governo, prefeitura e Internacional, proprietário do estádio, para a rápida solução do impasse.


    De autoria do Executivo estadual, o PL 17/2014 cria o Programa de Apoio à realização de Grandes Eventos Esportivos. Pelo texto do projeto, o governo gaúcho garante a isenção de até 100% do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) recolhido de empresas interessadas em financiar a construção das estruturas temporárias do Beira-Rio, que englobam “infraestrutura predial, mobilidade urbana, tecnologia da informação, locação e aquisição de equipamentos e a contratação de serviços” complementares à realização do evento.

     

    Para ter acesso ao benefício, a empresa deve repassar ao Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte 15% do valor aplicado nas estruturas temporárias. O texto prevê um valor máximo de R$ 25 milhões para o montante global de incentivos fiscais.


    Juntamente com o PL 17/2014, os deputados aprovaram uma emenda de autoria da bancada do PP, que obriga a divulgação para consulta “em tempo real”, no portal de transparência do governo do Estado, de todas as despesas contempladas com a isenção do imposto.


    Segundo o secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt, além do incentivo fiscal, as empresas interessadas ganhariam com a exposição de suas marcas, mesmo que não sejam patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo. “Se a empresa não for patrocinadora oficial, poderá se colocar como parceira do poder público em locais fora do limite fixado pela Fifa”, disse o secretário. Schmidt afirmou ainda que já há empresas interessadas e que, uma vez garantidos os recursos, caberá ao Internacional a contratação da construtora responsável pelas obras.


    Antes mesmo da votação, o secretário estadual de Planejamento, João Motta, se mostrava confiante na aprovação do projeto. Segundo o secretário, uma vez aprovado o plano de incentivo, “amanhã mesmo nós vamos trabalhar” para a viabilização das estruturas temporárias. “Segundo estimativas, o evento deve render R$ 35 milhões em ICMS ao Estado, mais de 12 mil empregos temporários, e um impacto de aproximadamente R$ 300 milhões no PIB. O importante é viabilizar esse projeto, que garante que a cidade receba esse evento tão importante”, citou Motta.


    Terra

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