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    Promotor pede a prisão de Tiririca

    Qui, 25 de Novembro de 2010, 06h46min

    O promotor Maurício Lopes pediu à Justiça que o deputado eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o humorista Tiririca, seja condenado a cinco anos de prisão. Essa é a pena máxima para o crime de falsidade ideológica, do qual é acusado.


    Nesta quarta-feira, Lopes apresentou suas alegações finais na ação movida contra Tiririca que tramita na 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. De acordo com o promotor, Tiririca cometeu o delito porque teria entregue à Justiça Eleitoral declarações falsas sobre sua alfabetização e sobre a propriedade de bens.


    A lei prevê que a punição por falsidade ideológica pode ir de um a cinco anos de reclusão.


    — Pedi a condenação na pena máxima tendo em vista a repercussão social do crime e a natureza da falsificação, que foi feita para produzir uma fraude eleitoral de rumorosa consequência jurídica e social — afirmou Maurício Lopes.


    Junto às alegações finais, o promotor apresentou à Justiça um parecer de uma fonoaudióloga do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo. Ela acompanhou a audiência na qual Tiririca foi submetido a um teste de ditado e leitura. O parecer aponta que o deputado eleito apresentou sérias dificuldades no teste e pode ser classificado como analfabeto funcional.


    “O leitor que lê apenas decifrando letras e não interpretando o que foi lido ou que escreve apenas reproduzindo palavras copiadas ou ditadas é o que chamamos de analfabeto funcional”, afirma o parecer.


    A defesa do humorista afirma que ele tem a alfabetização exigida pela legislação e não cometeu o delito de falsidade ideológica.


    Fonte: DC

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