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Com: Pedro Neto
Pedro Neto
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    Professores da rede estadual entram em greve a partir de segunda-feira

    Qua, 18 de Abril de 2012, 07h14min

    Em decisão não unânime, professores da rede estadual votaram pela greve, na última terça-feira, em assembleia geral, no CentroSul, em Florianópolis. Para mobilizar mais a categoria e explicar aos alunos e aos pais os motivos da posição tomada, o início da paralisação, previsto para ontem, foi adiado para a próxima segunda-feira.


    Até semana que vem, as 30 regionais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) irão a escolas chamar os profissionais para aderirem ao movimento. Este é o segundo ano seguido de paralisação na rede estadual, que tem 640 mil alunos.

     

    A coordenadora do sindicato, Alvete Bedin, espera que até segunda-feira haja uma nova reunião com o governo e que uma outra proposta seja apresentada. Um documento comunicando a decisão e pedindo novas negociações será enviado hoje ao secretário da Educação, Eduardo Deschamps.

     

    — Nós estamos abertos para conversar. Caso o governo queira ver os professores de volta para sala de aula ele terá que apresentar algo novo — ressaltou.

     

    Se não houve consenso pela greve, foi unânime a rejeição da proposta salarial, apresentada pelo governo, na última segunda-feira. Com ela, a tabela salarial do magistério teria uma descompressão, aumentando a diferença salarial entre os níveis de formação, até dezembro de 2013. A primeira parcela de reajuste seria repassada em agosto deste ano.

     

    Os docentes não concordam, porque pedem que o reajuste de 22% dado ao piso nacional do magistério, em fevereiro, seja repassado a todos os professores, neste ano, e sem parcelamento, como foi sugerido. Eles alegam que não podem aguardar até 2013, porque no próximo ano haverá um novo aumento do piso.

     

    Diferente de 2011, o começo da greve começa sem mobilização de todo o magistério. As 30 assembleias regionais, que antecederam essa, não tivera uma posição única: 12 escolheram aderir a decisão do encontro estadual, quatro não queriam a paralisação, outras quatro queriam a greve e 10 não deram uma definição.

     

    DC

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