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    Problemas no abastecimento de água completam 9 dias em praias de SC

    Sáb, 04 de Janeiro de 2014, 07h32min

    Os problemas no abastecimento de água estão afetando pelo menos 10 cidades do Litoral catarinense. Em Florianópolis, moradores do Norte da Ilha de Santa Catarina contabilizaram nove dias desde que as interrupções começaram. Os bairros Ingleses, Canasvieiras, Lagoinha, Ponta das Canas, Cachoeira do Bom Jesus e Jurerê também enfrentam o problema.


    Segundo a Casan, empresa responsável pela distribuição de água, o número de visitantes na cidade superou a expectativa e contribuiu para que a situação se agravasse. Para hotéis e famílias das regiões atingidas, a alternativa é o abastecimento através de caminhões-pipa.


    A Agência Reguladora do Saneamento Básico notificou a Casan e desde esta quinta-feira (2) está fiscalizando a situação, conforme informações da RBS TV (veja video ao lado). “O sistema que tínha sido previsto para o verão em Florianópolis não deu conta, e no dia 30 de dezembro, com a falta de energia, o sistema entrou em colapso”, explica Silvio Rosa, diretor de Regulação e Fiscalização.


    O administrador de uma rede de hotéis João Vissirini contou que os três estabelecimentos são abastecidos diariamente com um caminhão-pipa de 20 mil litros. “São feitos investimentos monstruosos. Cada caminhão, que durante o ano custa R$ 500, no verão chega custar R$ 3 mil. Já tivemos que pedir água de outras cidades, como Blumenau, porque em Florianópolis não tem mais”, afirmou.


    Os hotéis estão com lotação máxima. “Temos cisternas e tambem geradores de energia, mas acredito que os turistas que optaram por casas de aluguel, que tem menos estrutura, estejam sofrendo mais”, conta.


    Um parque aquático na entrada do Bairro Ingleses também utiliza o sistema de cisternas, com captação de poço artesiano e de água da chuva. “Aqui na região as pessoas estão bem desesperadas. Já nos ligaram pedindo para vender água, mas ficaremos sem se fizermos isso, porque não estamos com tanta água estocada”, explicou uma das funcionárias do parque.


    “Até o dia 28 de dezembro, o sistema estava equilibrado, mas com três interrupções de energia, o sistema foi desequilibrado exatamente quando o pessoal estava chegando. Não havia geradores. A capacidade instalada na Ilha toda é para 800 mil pessoas, mas a concentração superou em 30% nossa expectativa”, explica o superintendente da Casan.


    Gabriela Panini, turista de Curitiba, no Paraná, afirma que está desde o dia 30 sem água. A casa onde a família passa o verão fica entre as Ruas Graciliano Manoel Gomes e João Gualberto Soares. “Comprei um caminhão-pipa para três casas da família. Temos duas caixas de dois mil litros, mas não é suficiente. Estamos usando copos, pratos e talheres descartáveis para não sujar a louça”, conta.


    Ela ficaria até o dia 10 de janeiro, mas está pensando em ir embora mais cedo. “Meus primos, de Indaial, iam ficar até dia cinco, mas foram embora no dia 1º. Eu queria ficar até dia 10, mas talvez vá embora neste domingo (5). Não volto mais para Florianópolis no auge do verão. É o terceiro ano seguido que a família fica sem água”, desabafou ela.


    Em uma imobiliária que trabalha apenas com aluguéis anuais, as reclamações são diárias. “Os moradores ja chegaram a ficar três, quatro dias sem água”, comenta uma das funcionarias do local.


    Em outra imobiliária, que trabalha ha 25 anos na região, as reclamações se repetem. “A situação está complicada, os condominios de prédios estao sendo abastecidos com caminhão-pipa e os hóspedes fazem racionamento, ficando mais tempo na rua”, explica Carla Knabben, socia da imobiliária. “A ilha não tem infraestrutura para receber turistas. Já liguei para a casan várias vezes, mas eles não deram solução. A imobiliária optou por conceder descontos no valor das locações para evitar que as pessoas resolvam ir embora. “A gente vai contornando na medida que é possivel”, diz Carla.


    Sobre o abastecimento de água no Norte da Ilha, a Superintendência Regional Metropolitana da Casan informou que a situação nesta sexta (3) já melhor do que a registrada nos últimos dias, com mais pressão na rede de distribuição que permite uma maior vazão de água no Sistema. Porém, nesta sexta (3) ainda havia intermitência no abastecimento das localidades de Canasvieiras, Lagoinha, Ponta das Canas, Cachoeira do Bom Jesus e Jurerê.


    G1-SC

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