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    Paralisação de policiais civis nesta quinta não atinge Delegacia de Xanxerê

    Sex, 14 de Março de 2014, 07h59min

    Sem sucesso na pauta de reivindicações com o governo do Estado desde o ano passado, o Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol) programa uma paralisação para esta quinta-feira (13). A orientação dada aos policiais é de que eles cruzem os braços das 8 às 18h em todos os setores onde existe a sua atuação, incluindo desde as delegacias até mesmo os Detrans, Ciretrans e Citrans de todo o Estado. Porém, de acordo com o delegado de Polícia, Aden Claus, na Delegacia Regional de Xanxerê o atendimento acontece normalmente, sem nenhuma paralisação, durante todo o dia.


    A expectativa do vice-presidente do Sinpol, Juliano Pedrini, é de que haja uma participação de 70 a 80% dos policiais civis do Estado e, com isso, alguns serviços fiquem comprometidos. Nas delegacias, por exemplo, a orientação é de que sejam atendidos somente casos de emergência, prisões em flagrante ou por ordem judicial. Com relação aos Boletins de Ocorrência (B.O), o Sinpol orienta que só sejam feitos os de registro obrigatório.


    São classificadas como ocorrências de registro obrigatório durante o período da paralisação, independente de flagrante, homicídios; suicídios; latrocínios; sequestros e cárcere privado; estupros; desaparecimento de pessoas; furtos/roubos de veículo; recuperação de veículos furtados/roubados. Já nos setores que envolvem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e veículos, a emissão de documentos de trânsito (CRLV, CRV e outros) e de CNH devem estar suspensas, bem como bancas examinadoras, vistorias e emplacamentos veiculares;marcações de exames; fiscalização, emissão de alvarás e licenças diversas, entre outros.


    Para os policiais que decidam continuar trabalhando, o Sinpol recomendou que sejam usadas, pelo menos, camisetas elaboradas pelo sindicato que acusa o governo de descaso com a Polícia Civil.


    Reivindicação


    Conforme Pedrini, a pauta de reivindicações se baseia, principalmente, nos projetos de lei elaborados pelo governo no ano passado e aprovado pela Alesc, que dispõem sobre o plano de carreira dos setores da segurança.


    - Nós não concordamos com o projeto que trata da carreira do policial civil e o governo se recusa a conversar conosco. Como o prazo para alterar o projeto encerra em abril, estamos preparando a mobilização - explica.


    Dentre os itens que o Sinpol não concorda com o Estado está o salário oferecido, a retirada do adicional de pós-graduação, o pagamento do adicional de periculosidade e o adicional de vintenária, para policiais acima de 20 anos.  Além disso, o sindicato cobra um aumento de efetivo e o sobreaviso não remunerado aos policiais.


    - Vamos continuar nos mobilizando e não descartamos uma greve no futuro - conclui Pedrini.(Com informações da RedeComSC)


    TudoSobreXanxerê

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