Mototaxistas cobram fiscalização para frear irregulares em Chapecó
Seg, 19 de Maio de 2014, 06h35min
Os mototaxistas e motofrentistas de Chapecó, no Oeste catarinense, reclamam da concorrência desleal gerada por trabalhadores sem autorização. Os motociclistas irregulares atual principalmente à noite, não possuem treinamento e conseguem driblar a fiscalização do município, segundo os denunciantes.
De acordo com reportagem da RBS TV, a cidade com 187 mil veículos emplacados conta com 16 agentes de trânsito, dos quais apenas 10 atuam na rua. Situação que dificulta o monitoramento dos motociclistas que trabalham na informalidade. “Uma parte cumpre a Lei, a outra ainda não tá. Quem presta esse serviço de forma irregular não tem curso, não tá preparado e não tá apto a trabalhar”, reclama o mototaxista Glademir Moriji.
Osvaldo Batista, colega de profissão de Glademir, ressalta que hoje o cenário é mais favorável para quem segue a Lei, mas ainda cobra monitoramento dos irregulares. “Melhorou bastante, mas não tem fiscalização por enquanto”.
Segundo a Lei Federal, apenas mototaxistas e motofrentistas autorizados podem exercer a profissão. Eles devem passar por treinamento, ter carteirinha, alvará de liberação, usar coletes e capacetes com faixas refletoras. Além disso, a moto não pode ter mais de cinco anos de uso. Também precisa ter itens de segurança, como antena corta-pipas e mata-cachorro, peça metálica que serve para proteger o motociclista em caso de acidentes.
CLAUDERIO AUGUSTO