• Banner Noticia
  • notícias


    Menino achado morto no RS pediu para morar com outra família, diz MP

    Qua, 16 de Abril de 2014, 07h25min

    Encontrado morto em um matagal no interior de Frederico Westphalen, no norte do Rio Grande do Sul, o menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, havia pedido em janeiro passado para morar com outra família por causa da falta de afeto em casa, diz o Ministério Público (MPE).


    A informação é da promotora da Infância e Juventude de Três Passos, Dinamárcia Maciel. No final do ano passado, ela instaurou um procedimento investigativo contra o pai de Bernardo, Leandro Boldrini. O médico foi preso junto com Graciele Ugolini Boldrini, a madrasta, e Edelvania Wirganovicz, amiga do casal, sob suspeita de serem os autores da morte.


    Bernardo estava desaparecido desde o dia 4 de abril. Seu corpo foi encontrado na segunda-feira (14). Segundo a Polícia Civil, ele foi morto com uma injeção letal, o que ainda deverá ser confirmado pelo laudo. Graciele e Leandro Boldrini, que têm uma filha juntos, de 1 ano e 1 mês, moravam em Três Passos, no noroeste, junto com o garoto. A mãe biológica dele cometeu suicídio em 2010, aos 30 anos, segundo a Polícia Civil.


    “Ele estava em situação de negligência afetiva pelo abandono familiar, mas garantiu que jamais sofreu agressões físicas”, explicou Dinamárcia. Segundo a promotora, em entrevista em janeiro passado, o garoto pediu para se mudar. “Pedi então que ele indicasse duas pessoas com quem ele queria morar. O Bernardo apresentou duas famílias, mas elas não compareceram. Alegaram que não queriam se incomodar e se envolver”, acrescentou.


    Devido à falta de opções, a avó de Bernardo, que reside em Santa Maria, na Região Central do estado, se ofereceu para ter a guarda provisória do menino. No entanto, o pai foi chamado pela promotora e se mostrou muito interessado em restabelecer o vínculo com o filho. “Ele estava aparentemente interessado e o menino concordou. Como o pai não tinha antecedentes criminais, naquele momento, tendo em vista essa preferência pela família biológica, o juiz autorizou uma experiência”, disse a promotora.


    Dinamárcia ressaltou que a postura adotada ao permitir a manutenção da guarda pelo pai é de praxe. “Considerando que não havia em nenhum momento, desde novembro, quando tivemos conhecimento do caso, notícias de agressões físicas, nos pareceu por consenso do próprio Bernardo que haveria uma oportunidade do pai resgatar o sentimento com o filho. Não dá pra trabalhar com o imprevisível. Mas dentro de um bom senso da legalidade, se fez o que faria em qualquer caso”, afirmou.


    G1

  • programação

    00:00

    Paixão Sertaneja

    Locutor(a): Tatiane Dós
    01:30

    Madrugada Alternativa

    Locutor(a): Automático
    04:00

    Sertãoneja

    Locutor(a): Pedro Neto
  • Banner Lateral Direita
  • facebook

Este site usa cookies para melhorar e personalizar sua experiência com nossos conteúdos e anúncios. Ao navegar pelo site, você autoriza a Alternativa FM a coletar tais informações e utilizá-las para estas finalidades. Em caso de dúvidas, acesse nossa Política de privacidade e cookies.
Restaurar padrão do site:
Restaurar