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Com: Pedro Neto
Pedro Neto
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    Manifestantes dizem o que querem para o Brasil em protesto no Rio

    Ter, 18 de Junho de 2013, 07h17min

    O custo da passagem, a corrupção, a falta de infraestrutura, a violência da polícia, serviço público precário. Os motivos das manifestações que tomaram conta do Brasil não pertencem a um só grupo ou a uma só pessoa. Para tentar entender a variedade de intenções que motivou as pessoas a irem à passeata do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (17), o G1 entrevistou diversos manifestantes e tentou registrar o recado que eles querem passar.


    Fair play fora de campo
    O professor de história do colégio Pedro II Montgomery Miranda, de 38 anos, respondeu ao presidente da FIFA, Joseph Blatter, que pediu “fair play” aos torcedores que vaiaram a presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa das Confederações. Para Montgomery, o fair play tem que ser fora de campo também.  “”Nada contra a Copa, mas sou contra o tratamento que o governo dá à população. Estou aqui para que meus filhos não tenham que passar por isso”, disse.


    Unidas para mudar
    As amigas e colegas Ananda Luiz, de 18 anos, e Fernanda Meireles, de 18 anos, sentiram que deveriam ir às ruas para transformar o país. “Sentimos que estamos fazendo parte de uma nova era, onde nós vamos às ruas e lutamos pelo que queremos”, disse Ananda. “O povo dormiu, mas agora começou a gritar”, afirmou Fernanda. As estudantes foram protestar com bandeiras do Brasil em frente à Candelária, no Rio.


    Pela educação
    A professora de literatura Andreia Vieira, 38 anos, aposta em táticas de segurança para escapar de confrontos. Equipada com máscara e vinagre, ela quer se manifestar pacificamente. “Participei dos Caras Pintadas, acompanhei a redemocratização do meu país. Como professora, sinto obrigação de participar. Não é possível ver as escolas onde leciono, em Nova Iguaçu e Pilares, caindo aos pedaços enquanto gastam R$ 1 bilhão no Maracanã.


    Para inglês ver
    Para Bruno Carneiro, de 26 anos, técnico em mecânica, o problema não é só a passagem.“Não é só 20 centavos. É contra O governo como um todo. Não é possível investir em Copa e não investir no que é necessário. Querem atrair os gringos, mas não tem infraestrutura”, disse.


    G1

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