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Com: Pedro Neto
Pedro Neto
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    Inscritos recusaram todas as 700 cidades sem médicos, diz Ideli

    Ter, 06 de Agosto de 2013, 08h19min

    A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou nesta segunda-feira (5) que nenhum dos candidatos ao programa Mais Médicos, do governo federal, optou por trabalhar em algum dos cerca de 700 municípios que não possuem qualquer médico na rede pública de saúde.


    Após reunião com a presidente Dilma Rousseff e parlamentares da base aliada, Ideli antecipou dados que serão divulgados nesta terça (6) pelo Ministério da Saúde.


    “Talvez a prova mais inequívoca de que este é um programa absolutamente necessário é que, dos locais escolhidos pelos médicos brasileiros, não houve nenhuma escolha dos 700 municípios onde não temos nenhum médico”, disse.


    Terminou às 16h do último sábado o prazo para que os 1.753 profissionais selecionados pelo Ministério da Saúde para o primeiro ciclo de inscrições do programa Mais Médicos confirmassem se aceitam ir para o município a que foram designados pelo governo federal para trabalhar durante os três anos de contrato.


    Os que confirmaram serão enviados a municípios do interior do país e de periferias de grandes centros urbanos, com salários de R$ 10 mil. O resultado da inscrição será anunciado nesta terça pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.


    Segundo Ideli Salvatti, a primeira seleção para o programa revela a necessidade de o governo brasileiro contratar médicos estrangeiros para atuar em áreas remotas.


    “Exatamente os 700 municípios onde não temos nenhum médico, eles não foram escolhidos pelos médicos e agora nós vamos ter a abertura da inscrição para os médicos estrangeiros para poder fazer daí todo o procedimento”, disse.


    Até o dia 8, o ministério irá selecionar os médicos do exterior que se inscreveram para o Mais Médicos, que ocuparão vagas dispensadas por brasileiros. A relação dos estrangeiros que serão contratados será publicada em 13 de agosto.


    De acordo com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, o governo abrirá novas inscrições para viabilizar outras contratações.


    G1

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