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Com: Rodrigo
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    Indústria deve compensar veto japonês à carne bovina brasileira

    Seg, 10 de Dezembro de 2012, 06h27min

    O veto do Japão à carne de gado brasileira, imposto no sábado após a descoberta de que um animal morto seria portador do agente causador da vaca louca, não alarmou representantes da indústria.


    A expectativa é de que a situação seja explicada, porque o argumento japonês para a proibição remonta a 2010 e não teve desdobramentos. Ocorreu numa fazenda do Paraná.


    Mesmo com atestado favorável da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que não alterou o status de risco da doença para o Brasil, o país asiático fechou as portas até que receba justificativas e garantias. Conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), entre janeiro e setembro deste ano o Japão importou apenas 1,1 mil toneladas do produto industrializado (enviado enlatado) de um total de 80,04 mil toneladas embarcadas para o Exterior no período. A Grã-Bretanha, principal cliente, importou 24,48 mil toneladas.


    — O Brasil é um dos principais exportadores de carne enlatada do mundo, e não devemos sentir o reflexo. Esse valor pode ser compensado por outros mercados — salienta o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Rio Grande do Sul (Sicadergs), Zilmar Moussale.


    Diferentemente dos casos de febre aftosa, em que carnes de outras espécies também são afetadas por proibições, o mal da vaca louca não deve provocar restrições em segmentos como avicultura e suinocultura. Com o objetivo de abrir os embarques para o Oriente em 2013, exportadores de suínos avaliam que a proibição à carne bovina não vai interferir no plano de tomar até 15% da fatia do mercado japonês.


    — Só lamentamos que o resultado dessa divulgação pelo governo brasileiro demorou. Isso nos atrapalha e tira a credibilidade do Brasil na questão sanitária — observa o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto.


    Na sexta-feira, o governo brasileiro informou que recorrerá contra qualquer restrição à carne bovina, podendo inclusive acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC). A doença da vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina, que altera o estado mental do animal e provoca degeneração dos membros, além de afetar humanos) surgiu na Inglaterra, na década de 1980.


    DC

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