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    IBGE: taxa de fecundidade de SC caiu 72% em 40 anos

    Qua, 24 de Outubro de 2012, 06h18min

    Com a terceira menor taxa de fecundidade do país, 1,7 filho por mulher, o futuro de Santa Catarina já se desenha com uma população muito diferente da qual conhecemos hoje. Dados divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam uma queda de 72% na taxa desde 1970. O número de filhos que as catarinenses estão gerando não será capaz de garantir a continuidade das gerações, para isso, a taxa deveria ser de pelo menos 2,1.


    Em Itajaí, o Instituto de Pesquisas Sociais da Univali iniciou em julho deste ano um estudo sobre a taxa de reposição demográfica da população em Santa Catarina dividida por região. A pesquisa completa deve estar pronta no próximo mês, mas os dados preliminares já servem de alerta para se pensar o futuro.


    Segundo o responsável pelo instituto, Sérgio Saturnino Januário, se a taxa de fecundidade continuar caindo ou mesmo se manter neste patamar, em 2050, ou seja, daqui a 38 anos, a população catarinense terá 74,8% crianças de 1 a 4 anos a menos do que hoje e mais 48,2% idosos com idades entre 75 e 79 anos.


    Em um mundo com menos crianças e mais idosos todas as políticas públicas precisarão ser alteradas. Ao invés de creches, áreas de lazer para idosos, no lugar de mais pediatras o Sistema Único de Saúde (SUS) terá que oferecer mais geriatras e fisioterapeutas. Mas estes são apenas alguns exemplos do que vem por aí. De acordo com o pesquisador, é na economia que os impactos terão mais força.


    — Com menos gente trabalhando e mais aposentados será um desafio equilibrar as contas da Previdência e o mercado de trabalho. Ou nós vamos fazer com que pessoas idosas trabalhem mais tempo e recebam menos ou então vamos receber imigrações de outros países, onde há menos oportunidade de emprego, para cobrir a falta de mão de obra local — diz.


    Por outro lado, como lembra Januário, na medida em que se tem menos crianças nascendo, haverá cada vez mais condição de investir na melhoria da qualidade de vida dos jovens, adultos e idosos.


    — Uma coisa é certa, a sociedade são será a mesma e muitos aspectos precisarão ser revistos. E não é para daqui muitos anos. Hoje mesmo já existem países aplicando estas mudanças. Alguns incentivam a gestação, oferecendo mais de um ano de licença maternidade. Na Europa, a população se prepara com previdência privada e na Islândia o governo inventiva a chegada de mulheres com ensino superior completo que queiram ter filhos para morar no país — exemplifica o pesquisador.


    DC

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