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    Grubba não acha necessário vinda da Força Nacional à SC

    Sex, 08 de Fevereiro de 2013, 06h22min

    O secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba, disse durante entrevista coletiva à imprensa, na tarde desta quinta-feira, 7, que não há necessidade, neste momento, da vinda para o Estado de policiais da Força Nacional de Segurança Pública para ajudar a combater as ações criminosas contra as forças de segurança e o patrimônio público e privado. “Não é má vontade do governo do Estado em aceitar qualquer tipo de ajuda, mas neste momento não há necessidade. Temos controle da situação e a tendência é que essas ações recuem nos próximos dias”, afirmou Grubba.


    Grubba entende que a parceria entre o Estado e a União já é uma realidade através de convênios firmados com a Secretaria Nacional de Segurança Pública e o trabalho de integração com órgãos como a Polícia Federal, Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e as Forças Armadas.


    A SSP contabiliza até esta quinta-feira, 7, 28 prisões desde o início ações criminosas no dia 30 de janeiro, 20 delas em flagrante. “Todas os suspeitos continuam detidos”, informou o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel PM Nazareno Marcineiro. Destas, oito são adolescentes entre 13 e 17 anos. As ocorrências atingiram 24 cidades. Na manhã de hoje criminosos atearam fogo em um ônibus em São João Batista. Na madrugada passada a polícia evitou uma série de ataques na região de Joaçaba ao se antecipar a essas ações. Isso só foi possível após uma denúncia anônima que resultou na prisão de quatro pessoas, dois deles suspeitos de lideraram o grupo.


    Para o comandante geral da PM, coronel Nazareno Marceneiro, que já atuou como instrutor da Força Nacional, a vinda destes policiais não contribuiria de forma tão decisiva para a resolução do problema. Segundo ele, que mostrou em números, a Força Nacional conta hoje com um efetivo total de 1280 homens. Hoje os trabalhos estão concentrados em cidades como Maceió (197 policiais) e Rio de Janeiro (142), os dois municípios com o maior efetivo da força. Na eventualidade de o Estado receber 200 policiais, o que seria pouco provável, este efetivo teria que ser dividido em oito cidades, o que daria um grupo de 25 policiais por município.


    Isso representaria apenas três viaturas a mais por cidade se levarmos em consideração, explicou, que os policiais da Força Nacional trabalham 12 horas e folgam 12 horas pelo ritmo intenso patrulhando nos cinco primeiros dias de atuação. Mas na sequência essa escala mudaria para 12 por 36 horas, reduzindo ainda mais o efetivo.


    Secretaria de Estado da Segurança Pública

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