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Com: Marcinho
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    Empresa de Luiz Estevão terá de devolver R$ 55 milhões

    Sex, 15 de Julho de 2011, 07h40min

    A Justiça do Distrito Federal determinou nesta quinta-feira (14) que o Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão, devolva aos cofres públicos quase R$ 55 milhões que teriam sido desviados na construção do Fórum Trabalhista de São Paulo (TRT-SP). O caso envolveu o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto e resultou na cassação do mandato do então senador Luiz Estevão.


    Cabe recurso à decisão, mas o ex-senador disse ao G1 que não pretende questionar a devolução do dinheiro.


    “Não temos interesse de recorrer. É uma decisão até vantajosa para a gente. Ela evita um prejuízo. Mas em relação ao processo como um todo, estamos recorrendo do mérito e se a gente ganhar a União será obrigada a nos devolver tudo de novo”, disse Estevão.


    Segundo Luiz Estevão, com a decisão, diminui o valor sobre o qual incidem mensalmente juros e correção, ou seja, o montante que ex-senador deve aos cofres públicos. Como a defesa do Grupo OK ainda recorre da condenação, a devolução pode ser revertida.


    De acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), este é o maior valor em dinheiro já recuperado pelos cofres públicos em casos de corrupção. As empresas do ex-senador já haviam tido bens e aluguéis bloqueados para o ressarcimento do dinheiro ao erário.


    Segundo a AGU, o total da dívida do Grupo OK com a União chega a R$ 1,2 bilhão. Esse montante é o valor corrigido que as empresas do ex-senador deve devolver ao poder público, conforme decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) no caso TRT-S


    Durante a construção do Fórum Trabalhista de São Paulo, entre 1994 e 1998, ficou constatado que houve desvio de verbas públicas na obra de responsabilidade do Grupo OK. De lá para cá, várias ações foram ajuizadas, buscando a condenação e execução dos responsáveis pelo esquema.


    Os valores que serão transferidos já estavam penhorados e à disposição da Justiça e se encontram depositados na Caixa Econômica Federal, de acordo com a AGU.


    Fonte: G1

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