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    D’Alessandro comanda festa e Inter vence o Peñarol na reinauguração do Beira-Rio

    Seg, 07 de Abril de 2014, 06h40min

    Se o Gigante tem alma, a sua alma seguiu viva nas novas arquibancadas lotadas do Beira-Rio. Muitos daqueles torcedores que se emocionaram na noite de sábado com Os Protagonistas, o espetáculo de abertura do estádio, retornaram para presenciar o jogo oficial de inauguração. Quarenta e cinco anos depois, o Peñarol voltou a ser convidado para abrir o Beira-Rio. E D’Alessandro, um dos principais nomes da história do Inter, foi o dono da partida, ao marcar os gols na vitória por 2 a 1 sobre o time de Montevidéu.


    Elegantes, os uruguaios ofereceram uma placa ao Inter em homenagem à partida. Antes do jogo, as duas equipes entraram em campo no padrão Fifa: juntas. Perfilados, os dois times ouviram os hinos do Uruguai, do Brasil e do Rio Grande do Sul. O protocolo seguiu com as três bandeiras mais a do Inter em frente aos atletas.


    O simbólico apito inicial foi de Roque José Gallas, árbitro de Inter 2x1 Benfica, a partida que inaugurou o Beira-Rio em 6 de abril de 1969. Mesmo com uma formação mista, foi o Peñarol quem chegou pela primeira vez com perigo ao gol do Inter. Albín, a dois minutos, bateu cruzado, próximo ao gol de Dida.


    Mas a história do novo Beira-Rio começaria a ser escrita por D’Alessandro, aos 4min40seg. Se o lateral-esquerdo Fabrício fez o primeiro gol do novo estádio, ao marcar contra o Caxias, pelo Gauchão, coube ao principal jogador do Inter nas últimas temporadas, seu camisa 10 e seu capitão, D’Alessandro, a honra de fazer o 1 a 0 sobre os uruguaios.


    E ele fez tudo sozinho, desde o momento em que correu pela direita e foi puxado pelo capitão do Peñarol e um de seus mais significativos jogadores do elenco atual e ex-seleção uruguaia, Antonio Pacheco. D’Alessandro ajeitou a bola, olhou os dois adversários na barreira, correu, bateu em curva com a canhota e acertou o ângulo esquerdo de Danilo Lerda. Um golaço. Ato contínuo, o argentino correu para a frente da inferior, se ajoelhou e, emocionado, pôs as mãos no rosto e chorou diante dos torcedores.


    Se passaram 10 minutos quando Aránguiz encontrou o veloz Valdívia na área. O cabeludo meia do Inter fez o giro e sofreu pênalti de Bizera. D’Alessandro ajeitou a bola e bateu no mesmo canto esquerdo de Lerda: 2 a 0. Com a vitória do Inter se encaminhando já nos primeiros minutos, os uruguaios passaram a dividir com um pouco mais de força.


    Novick, um uruguaio com cara de bárbaro, chegou em Fabrício como se o amistoso fosse uma partida de Libertadores. O jogo seguiu e Fabrício fez feio: levantou o pé e acertou Novick na barriga - atirando o uruguaio para fora do campo. Deselegante, recebeu cartão amarelo, mas bem que poderia ter sido expulso.


    — Uma emoção muito grande. Uma coisa sonhada, que sempre passava pela cabeça pelo momento em que começou a reforma do Beira-Rio (marcar o gol na inauguração). Mas nunca imaginei que faria um, que dirá dois. A final do Gauchão começa hoje. Temos que continuar trabalhando — disse um emocionado D’Alessandro, no intervalo.


    Com os dois times modificados para o segundo tempo, aos 10, Rafael Moura teve um gol por cobertura anulado - por tocar a bola com a mão. Índio aquecia para entrar, levantando a torcida. Aos 13, Índio entrou no lugar de Paulão. Ganhou entusiasmados aplausos da torcida e a braçadeira de capitão, de D’Alessandro. Logo em seu primeiro lance, Índio foi ao ataque cabecear e por pouco não marcou o 34º gol com a camisa do Inter.


    Aos 22, D’Alessandro foi ovacionado pelo estádio ao ser substituído por Sasha. Aos 30, mais um momento histórico: Mauro Fernández bateu quase da marca do pênalti, a bola desviou em Claudio Winck e Muriel não conseguiu defender. Foi o primeiro gol sofrido pelo Inter no novo Beira-Rio.


    Temendo um empate, a torcida do Inter voltou a apoiar o time. Com as duas equipes descaracterizadas, o minutos finais ganharam uma dramaticidade de final de campeonato a cada contra-ataque uruguaio. Afinal, seria mau presságio não vencer na inauguração oficial do novo Beira-Rio. Assim que Jean Pierre encerrou a partida, um certo ar de alívio percorreu as arquibancadas. O Inter venceu mais uma.


    Claudério Augusto

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