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    Copom pode deixar taxa básica de juro perto de mínima histórica

    Qua, 18 de Abril de 2012, 07h35min

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anuncia no final desta quarta-feira os rumos da taxa básica de juros (Selic), que está atualmente em 9,75% ao ano. Analistas do mercado financeiro consultados pelo BC esperam mais uma redução de 0,75 ponto percentual. A mínima já registrada foi de 8,75%, entre julho de 2009 e abril de 2010.


    Na reunião de março, o Copom reduziu a taxa em 0,75 ponto percentual. A expectativa é que depois do segundo corte em igual patamar, a Selic não seja mais reduzida este ano, mantendo patamar de 9%. Em janeiro, houve queda de 0,5 ponto percentual. Mas, em 2013, os analistas consultados pelo BC esperam aumento da taxa básica, que deve encerrar o período em 10% ao ano.

     

    O Copom avalia a conjuntura econômica interna e externa, com foco especial na existência, ou não, de pressões que possam comprometer os preços de mercado e ameaçar o controle da inflação. Há dúvidas se a redução de juros será feita de uma vez, ou se virá em doses menores e gradativas. Mas os analistas apostam que a Selic vai ficar mais baixa, em razão da “inusitada transparência” da última ata do Copom, que sinalizou a disposição de levar a taxa para patamares “ligeiramente acima dos mínimos históricos”.

     

    O comitê reduz a Selic quando considera que a inflação está sob controle e quer estimular a atividade econômica. No sentido oposto, a taxa é elevada quando a autoridade monetária avalia que a economia está muito aquecida, com alta dos preços. Então, o Copom sobe a taxa para incentivar a poupança, desestimular o consumo e segurar a inflação.

     

    De acordo com as expectativas dos analistas, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar, tanto neste ano quanto no próximo, acima do centro da meta de 4,5%, mas abaixo do limite superior de 6,5%. Para este ano, a previsão é 5,08%, ante 5,06% previstos no documento divulgado pelo BC, na segunda-feira passada. Para 2013, a projeção para o IPCA permanece em 5,5%.

     

    Com informações da Agência Brasil / Terra

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