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    Cidades catarinenses registram protestos de médicos e estudantes

    Qui, 01 de Agosto de 2013, 07h46min

    Inconformados com as atuais políticas do Governo Federal a respeito da contratação de médicos entrangeiros para as unidades de saúde do país, médicos e estudantes de 18 cidades de Santa Catarina saíram às ruas nesta quarta-feira (31) para protestar e cobrar medidas rígidas das autoridades. O Ministério da Saúde afirmou nesta terça-feira (30), por meio de nota oficial, que “lamenta” eventuais prejuízos causados pela paralisação da categoria. Segundo o comunicado, a pasta “sempre” esteve aberta ao diálogo com a classe médica.


    Em Florianópolis, cerca de 500 pessoas participaram do protesto, conforme divulgou o Sindicato dos Médicos do Estado Santa Catarina (Simesc). O G1 entrou em contato com a Polícia Militar para saber um estimativa da corporação de quantas pessoas havia na manifestação, mas, até as 19h05, não obteve resposta. Como forma de desaprovação sobre as últimas medidas envolvendo a medicina no Brasil, um enterro simbólico dos ministros da Saúde (Alexandre Padilha), Educação (Aloízio Mercadante) e Relações Internacionais (Antônio Patriota) foi realizado.


    Após o ato, aproximadamente 50 médicos e médicas se reuniram com o Prefeito Municipal, Cesar Souza Júnior. No encontro ocorrido no gabinete municipal, Cesar se comprometeu em não contratar médicos estrangeiros que não tenham passado pelo exame de revalidação do diploma para trabalhar nas unidades de saúde da capital de Santa Catarina. Cesar define a contratação de médicos como um falso problema da área da saúde.


    Em Joaçaba, no Oeste Catarinense, o movimento teve início às 9h30 e reuniu estudantes e médicos em uma caminhada que seguiu até o Hospital Universitário Santa Teresinha, segundo o Simesc. No Sul de Santa Catarina, na cidade de Tubarão, 120 estudantes participaram do movimento e bloquearam uma das ruas no Centro da cidade. Em Canoinhas, na Grande Florianópolis, 35 médicos se reuniram no Centro da cidade, conforme números do Simesc. No Oeste, cerca de 50 médicos protestaram, realizando um cortejo fúnebre semelhante ao de Florianópolis, com enterro simbólico dos ministros da saúde, educação e relações internacionais.


    Em Blumenau, no Vale do Itajaí, houve o ato de doação de sangue por parte dos médicos no período da manhã. Em seguida, os profissionais ligados ao protestos se dirigiram à Prefeitura Municipal. Em Joinville, no Norte, médicos e estudantes recolheram assinaturas e distribuiram panfletos para a população. Eles também participaram de uma audiência pública com os vereadores. De acordo com o sindicato dos médicos, aproximadamente 80 médicos participaram da paralisação em Lages, na Serra Catarinense. Em Criciúma, cerca de 100 pessoas, entre médicos e estudantes, participaram dos atos na cidade do Sul de Santa Catarina.


    Para Aguinel Bastian Júnior, presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), “o que estamos vivendo hoje é um momento histórico de junção de forças e precisamos continuar saindo da zona de conforto para enfrentarmos essa situação”, disse ele. Vicente Pacheco Oliveira, presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), afirma que a entidade defende a boa medicina. “Como defender a medicina com essa falta de respeito do governo federal? Falta de diálogo com os médicos”, questiona Oliveira.


    “O Ministério da Saúde reafirma que sempre esteve aberto ao diálogo com entidades interessadas na melhoria do atendimento no SUS e nas necessidades de saúde da população brasileira. O ministério lamenta qualquer prejuízo que as paralisações possam causar no atendimento dos pacientes”, ressaltou a nota do Ministério da Saúde.


    Globo.com/sc

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