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    Caso de raiva bovina preocupa e deixa produtores de SC em alerta

    Sáb, 03 de Agosto de 2013, 08h35min

    Um caso de raiva bovina ocorrido em julho em Canelinha, município do Vale do Itajaí, foi confirmado nesta semana. De acordo com a Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, a doença é contagiosa e o caso preocupa e deixa em alerta os produtores de todo o estado.


    A orientação da Secretaria é que todos os animais que estejam a uma distância de até 12 km da região sejam vacinados contra a doença. A região inclui outras cinco cidades além de Canelinha: parte de Brusque, Camboriú, São João Batista, Nova Trento e Tijucas.


    “Todo produtor que tenha herbívoros, ou seja, tenha bovinos, equinos, ovinos e caprinos deve procurar uma agropecuária, adquirir a vacina específica, vacinar seus animais e levar um comprovante ou uma declaração ao escritório da Cidasc no município, informando quantos animais foram vacinados”, explicou Cleverson Cordeiro, veterinário da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).


    Segundo o veterinário, o Vale do Itajaí é uma região considerada de risco para casos da raiva bovina e é necessário combater a disseminação do vírus. Para isso é preciso encontrar os animais hospedeiros da raiva. Os mais comuns são os morcegos hematófagos, aqueles que se alimentam de sangue e costumam viver em cavernas. “Armamos uma rede na boca da caverna para impedir a saída dos morcegos que ali residem, então aplicaremos uma pasta anticoagulante nas costas desse morcego e os outros morcegos vão lamber e morrer de hemorragia”, conclui Cleverson Cordeiro.


    “As ações feitas com morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) são preventivas e não de erradicação. O morcego é um animal silvestre e a lei permite e é necessário que haja controle populacional”, explica o médico veterinário Marcos Vinicius de Oliveira Neves, Gerente Estadual de Defesa Sanitária Animal da Cidasc.


    A raiva não tem cura. Os animais infectados levam aproximadamente dez dias para morrer, a partir dos primeiros sintomas. Segundo Marcos Neves, apesar de raro, há chance de contágio para seres humanos. Por isso, o ideal é que as pessoas não tenham contato com os animais contaminados.


    G1

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