Aeronave da Civil que está em Chapecó também vai atuar na região de Xanxerê
Qui, 08 de Maio de 2014, 06h49min
Está em Chapecó, na futura base – em um hangar construído no aeroporto – a aeronave da Polícia Civil, um modelo esquilo B2, que vai atuar na região Oeste e Extremo-oeste. O equipamento vai trazer agilidade nos trabalhos da Polícia Civil em toda região de fronteira, onde o município de Xanxerê faz parte. A aeronave foi adquirida com recursos do governo do Federal, empenhando R$ 3 milhões e, contrapartida do governo do Estado, com R$ 1,5 milhão.
O delegado regional da Polícia Civil de Xanxerê, Aden Claus Ceber Pereira, comentou na tarde desta quarta-feira (7), que o helicóptero vai auxiliar nos trabalhos realizados em toda área de fronteira, a qual inclui Xanxerê e se estende até Concórdia.
Em entrevista a RedeComSC, em Chapecó, o comandante do Serviço Aeroespacial de Fronteira da Polícia Civil (Saer/Fron), delegado Djalma Alcântara, comentou que falta ainda algumas formalidades para que o serviço aéreo comece a atuar de fato na região de fronteira. Mesmo assim, a vinda da aeronave para Chapecó serve para confirmar que o processo está encaminhado e em breve começará a funcionar, mesmo que não seja possível precisar o tempo de espera.
Ainda segundo Djalma, o acesso para o hangar também já foi construído após a Prefeitura de Chapecó liberar o local onde ele irá funcionar. Agora se aguarda, formalmente, a publicação do decreto que cria o Saer de Fronteira, além de algumas adequações no sistema elétrico para que a estrutura administrativa também comece a trabalhar.
Quanto a tripulação que irá atuar no Saer de Fronteira, o delegado acredita que gire em torno de 20 a 22 pessoas, entre os tripulantes, comandantes e copilotos. Ainda segundo ele, alguns desses tripulantes já estão na região trabalhando em esquema de plantão. No fim do ano passado a Acadepol formou os policiais para as operações típicas do Saer, em helicóptero, executando tarefas e exercícios nos procedimentos exigidos pelo trabalho aeropolicial, destinados a missões em altura, salvamentos aquáticos, resgates em catástrofes, tiro embarcado em apoio a operações policiais de alto risco e acompanhamento de alvos móveis em solo.
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