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    SC está há um mês sem exames para detectar doença que atinge animais em propriedades rurais

    Qui, 20 de Julho de 2017, 09h00min

    Santa Catarina está há um mês sem a realização de exames para diagnosticar a brucelose, uma doença bacteriana que atinge animais em propriedades rurais. A bactéria também pode transmitir tuberculose. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) afirmou que os kits para fazer os exames devem chegar em sete dias, como mostrou o RBS Notícias desta quarta-feira (19).


    Contágio em humanos
    O estado já registrou 53 casos este ano. A brucelose pode ser transmitida a humanos e comprometer o coração, em casos mais graves. “São sintomas mais de uma febre, uma febre alta, dor articular, uma sudorese noturna, uma fraqueza, dor no corpo, um quadro mais geral. Já o quadro mais crônico da brucelose poderia ter um comprometimento até do coração, sistema nervoso central, articulações, como um quadro mais crônico, aí sim um pouco mais incapacitante para as pessoas”, afirmou o infectologista Rafael Farias.


    A doença começa com o contágio de animais. Tanto a tuberculose quanto a brucelose podem ser transmitidas para os seres humanos através do contato direto com animais doentes, ao tomar leite cru ou comer queijo contaminado ou ainda durante o abate de animais com a doença.


    Abatimento obrigatório
    Ambas as doenças são transmitidas por uma bactéria que atinge principalmente os bovinos. Os animais infectados têm que ser abatidos e a propriedade é interditada. Além disso, as doenças provocam queda na produção de leite de até 15%.


    De janeiro até agora, foram identificamos 33 casos de brucelose e 17 de tuberculose nas regiões de Criciúma e Araranguá, no Sul . Estão interditadas 12 propriedades. O número é considerado pequeno, já que são 19 mil propriedades nessa região.


    Prevenção
    Mesmo assim, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) continua orientando os criadores para os cuidados com a prevenção.


    “O trabalho feito é a interdição das propriedades e realização de exames. Os animais que reagirem negativo, a propriedade é liberada. O animal que reagir positivo, a propriedade entra em saneamento. O saneamento é a identificação dos animais positivos, afastamento deles do rebanho e abate em um prazo máximo de 30 dias”, explicou o médico-veterinário Marcelo Dias de Oliveira.


    Os criadores recebem uma indenização do estado para compensar os animais abatidos, mas eles precisam seguir algumas regras. “Só irão receber a indenização se eles realmente cumprirem com a legislação, a sanitária e a tributária. Qualquer agricultor que esteja com alguma inadimplência com o governo do estado, tanto sanitariamente como tributariamente, não irá receber a indenização”, afirmou o gerente regional da Cidasc, Eduardo Damineli.


    G1

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