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Com: Rodrigo
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    Homem é condenado pelo assassinato de professor indígena em SC

    Qua, 26 de Junho de 2019, 08h14min

    O Tribunal do Júri condenou nesta terça-feira (24) Gilmar César de Lima, 24 anos, pelo assassinato do professor indígena Xokleng Marcondes Namblá, de 38 anos, em janeiro de 2018. O réu foi sentenciado a 21 anos e quatro meses de prisão em regime fechado homicídio duplamente qualificado - motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.


    O acusado, que foi preso 13 dias após o crime, não poderá recorrer em liberdade por ser reincidente. Ele tem contra si sentença transitado em julgado de tentativa de homicídio.


    O julgamento foi realizado em Balneário Piçarras, teve início às 9h40, e teve protestos de familiares do réu.


    O indígena foi espancado com um pedaço de madeira na madrugada de 1º de janeiro de 2018, em Penha, no Litoral Norte, e morreu no dia seguinte, num hospital. Ele era da aldeia de José Boiteux, no Vale do Itajaí, e vendia picolés no verão no Litoral para conseguir renda extra.


    Namblá era do povo Laklãnõ-Xokleng, da Terra Indígena Laklãnõ, do município de José Boiteux. Era professor formado pela UFSC, ensinava crianças de tribos indígenas e pretendia cursar mestrado.


    Denúncia


    O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) acusou o réu de ter dado mais de 20 golpes com um pedaço de pau no professor, principalmente na região da cabeça. Câmeras de segurança flagraram a agressão.


    A denúncia foi de que o homicídio foi praticado por motivo fútil, provocado por um desentendimento por causa do cachorro do réu e recurso que dificultou a defesa da vítima, porque o réu se aproveitou que a vítima estava caída no chão por causa das agressões anteriores.


    Crime


    Segundo informou o Corpo de Bombeiros na época, a vítima foi atendida quando já estava inconsciente, com ferimento profundo na cabeça e suspeita de traumatismo craniano. O indígena foi levado imediatamente para pronto atendimento de Penha.


    Em seguida foi encaminhado ao Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, onde foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Ele passou por três cirurgias, mas não resistiu e morreu no início da noite de 2 de janeiro de 2018, um dia após as agressões.


    Fonte: G1 Santa Catarina

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