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Com: Marcinho
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    Dnit não cumpre resolução do Contran em Xanxerê

    Qua, 09 de Dezembro de 2009, 07h16min

    Xanxerê – No último dia 24 de novembro, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) alterou a Resolução 39, de 21 de maio de 1998, para proibir a utilização de tachas e tachões, colocados transversalmente à via pública, como sonorizadores ou dispositivos redutores de velocidade. A decisão levou em conta que o material provoca danos no pavimento e aos veículos.


    A partir da decisão do Contran, o vereador Rafael Gasparini, da bancada do DEM, encaminhou um requerimento à direção do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (Dnit) em Chapecó, pedindo informações de quando o órgão iria retirar os tachões que estão espalhados pela BR 282, trecho da rodovia que está localizado no perímetro urbano da cidade. “Eu recebo diariamente reclamações sobre esses tachões. As residências que ficam próximas ao local estão sendo danificadas em virtude da trepidação, que é provocada pelos caminhões que passam pelo local. Outro problema é de saúde pública: os moradores não conseguem mais dormir por causa do barulho, que é provocado pelo impacto dos veículos de grande porte nos tachões”, explicou Gasparini.


    O requerimento do vereador foi aprovado pela Câmara no dia 02 de dezembro e, até agora, não houve manifestação por parte da direção do Dnit com sede em Chapecó.


    Reclamação dos moradores


    É unânime o descontentamento dos moradores que residem próximos à rodovia. Morador do bairro Matinho há sete meses, Cleber Baierle, reclama da trepidação da casa. “Depois que colocaram esses tachões trepida a casa, treme e te faz acordar durante a madruga devido ao estouro que os caminhões provocam no atrito com esse material. Tenho um bebê de oito meses que acorda assustado quando o barulho é muito alto”. O morador pede para que sejam retirados os tachões. “O certo é tirar isso aí, porque não reduz a velocidade dos caminhões, eles passam mais rápidos ainda”, desabafa Cleber.


    O taxista Dirceu Prestes de Souza mora no bairro Matinho há 30 anos e disse que sua casa já está com a estrutura comprometida. “Esses tachões não tem nem explicação, isso aí só dá transtorno para todos os moradores da nossa quadra. Além do barulho, o impacto dos caminhões começou a rachar os muros e as paredes da casa. Mas já falamos muito sobre isso, mas ninguém faz nada”.


    A esposa de Dirceu, Nelcinda Souza, falou que os tachões já provocaram rachaduras na parede de um dos quartos da casa. “A parede do quarto está toda arrebentada. Quebrou o vidro da janela, está tudo esculhambado. Eu não aguento mais”, reclama a moradora.
    Durante alguns minutos que a reportagem ficou acompanhando o fluxo de caminhões pelo local, nenhum, dos vários que passaram pelo local, próximo a passarela, reduziu a velocidade, e pior: aceleravam ainda mais.


    Fonte: Márcio Roberto – Folha Regional

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