Conta de luz vai baixar em SC ainda neste ano, promete Celesc
Qua, 12 de Maio de 2021, 07h42min
Em visita ao Grupo ND nesta terça-feira (11), o presidente da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), Cleicio Poleto Martins, anunciou que a empresa devolverá ao consumidor, a partir de agosto, R$ 750 milhões referentes a créditos de PIS e Confins. Com isso, a perspectiva é de redução na tarifa de aproximadamente 8%.
“Estamos devolvendo para o consumidor que são créditos de PIS e Confins, onde o STF (Supremo Tribunal Federal) já julgou que os créditos não eram das concessionarias. Só isso vai representar uma redução significativa (na tarifa)”, avisou Cleicio.
Levantamento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aponta que a Celesc tem a segunda tarifa mais barata do país, perdendo por R$ 0,01 para uma concessionária do Amapá.
O presidente da Celesc esteve na sede do Grupo ND acompanhado do diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios e de Gestão Corporativa da empresa, Pablo Cupani Carena. Os dois participaram de uma entrevista com jornalistas do grupo e responderam perguntas sobre lucro, investimentos e o mercado elétrico.
Durante a entrevista, Cleicio anunciou o pagamento de R$ 38 milhões em distribuição de lucros, relativa ao resultado de 2020, aos cerca de 3,4 mil empregados. “É a maior distribuição de lucros na história da empresa”, comemorou. Por exemplo, uma atendente comercial que recebe R$ 1,2 mil receberá em torno de R$ 6 mil a mais este mês.
O presidente da Celesc comemorou o lucro de R$ 520 milhões obtidos no ano passado apontado como o maior da história da empresa, o que permitiu a companhia a ter facilidade na aquisição de empréstimos.
“Quando assumir tinha uma dificuldade de empréstimo, existiam bancos que cobravam até 75% de consignados de alguns empréstimos da empresa”, recordou.
“O fato é que hoje acabamos de fazer uma captação de debentures de R$ 550 milhões com uma carência de 18 meses para pagar em cinco anos e não houve consignação alguma, mostramos a credibilidade que nós passamos para o mercado financeiro nos últimos dois anos”, disse.
Informações NDMAIS