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Com: Pedro Neto
Pedro Neto
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    Advogado de Collor é encontrado morto em Brasília

    Ter, 01 de Setembro de 2009, 08h08min

    Lembrado por ter lido a carta de renúncia do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, o advogado José Guilherme Villela, 73 anos, foi encontrado morto na noite de ontem em seu apartamento em Brasília. A mulher do advogado, Maria Villela, e uma empregada da família, identificada como Francisca Nascimento da Silva, também foram assassinadas.


    Os corpos foram encontrados pela neta de Villela por volta das 21h, no apartamento que fica na Asa Sul da capital federal. Ela teria ido ao local porque tentava contato desde o fim de semana com o avó mas não conseguia.


    As três vítimas estavam cobertas de sangue e com marcas de facadas. Villela e Maria teriam sido golpeados na barriga, e Francisca, nas costas. Segundo a polícia, uma faca de cozinha suja de sangue foi encontrada no local. Os corpos do advogado e da empregada estavam perto da cozinha e o de Maria localizava-se junto ao closet do quarto de casal. Policiais acreditam que o autor do crime tenha fugido pela saída de serviço, já que a porta estava suja de sangue.


    Os peritos que vasculhavam o apartamento no início da madrugada de hoje relataram que o crime teria acontecido há alguns dias, pois os corpos já apresentam sinais de decomposição. Villela, sua mulher e a empregada não eram vistos desde sexta-feira.


    Uma irmã da empregada, que trabalhava com a família havia mais de três décadas, informou que conversou com Francisca por telefone por volta das 16h de sexta-feira. Em razão dessa informação, os investigadores acreditam que o crime tenha ocorrido entre 16h e 19h do mesmo dia, já que uma mesa pronta para um lanche foi encontrada no local.


    Não havia marcas de arrombamento no apartamento, e os vizinhos não relataram barulhos estranhos aos investigadores.


    A delegada responsável pelo caso, Martha Vargas, afirmou ontem à noite que alguns pertences de baixo valor sumiram do closet, o único local do apartamento que não estava intacto. A polícia do Distrito Federal trabalha inicialmente com latrocínio, mas não descartava a possibilidade de um triplo homicídio.


    Edifício em Brasília é monitorado por câmeras


    O prédio onde a família residia conta com um sistema de segurança controlado por câmeras. Os policiais buscavam ontem à noite coletar as imagens para saber os últimos passos do advogado, que se tornou ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


    A morte do advogado, que atuou no processo de impeachment, é mais uma tragédia que cerca pessoas que estiveram próximas de Collor, atual senador por Alagoas. O irmão do ex-presidente, Pedro Collor, morreu de um câncer, em 1994. Dois anos depois, Paulo Cesar Farias, polêmico tesoureiro de Collor e braço direito no esquema de corrupção que ajudou a derrubar o ex-presidente, foi encontrado morto.


    (Fonte: diario.com.br)

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